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Cá Entre Nós - Branco Mello

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(Foto: Divulgação)


 
Natural de São Paulo e torcedor do Palmeiras, Joaquim Cláudio Corrêa de Mello Júnior, mais conhecido como Branco Mello, é o músico, compositor e baixista brasileiro, fundador e integrante da banda 'Titãs'
Ainda criança, Branco era levado pelo pai, quase todo final de semana para os cinemas de São Paulo. Assistia desde filmes de Jerry Lewis, Mazzaropi, irmãos Marx e a todos os célebres musicais da Metro. As trilhas do cinema se misturavam a outras influências, como a Bossa Nova (através do pai), e aos shows e espetáculos teatrais promovidos pela mãe, Lu Brandão.
A partir da adolescência, já apelidado de Branco pelos amigos do colégio primário, ele ouvia artistas e bandas como Frank Sinatra, Glenn Miller, Chuck Berry, Little Richard, The Doors, Stray Cats, The Clash, João Gilberto, Raul Seixas, Ramones, Tim Maia, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Cartola e Zé Keti.
Cercado das mais diferentes influências, logo aprendeu a tocar violão. Aos 13 anos, no Colégio Hugo Sarmento, conheceu Marcelo Fromer. 
Tempos depois, começaram a esboçar parcerias, inscrevendo duas músicas em um festival da cervejaria Brahma, no Rio de Janeiro. Não se classificaram, porém, juntaram-se ao também guitarrista Tony Bellotto, formando o 'Trio Mamão e as Mamonetes'. 
Enquanto estudavam no colégio Equipe, Branco e Marcelo trabalharam no Centro Cultural com o hoje apresentador televisivo Serginho Groisman, na época organizador de eventos memoráveis no colégio, na produção de shows de artistas consagrados da música brasileira, como Clementina de Jesus, Jorge Mautner e Luiz Melodia, três de seus ídolos.
Em 1982, Branco foi mestre-de-cerimônias do TV Eclipson, espetáculo que parodiava programas de auditório e reunia quase todos os nove integrantes que formariam os Titãs do Iê-Iê e outros artistas do cenário alternativo paulistano. Branco Mello encarnava um apresentador que misturava os estilos de Flávio Cavalcanti e Hebe Camargo.
Fez uma participação nos anos 80 no filme Areias Escaldantes, escrito e dirigido por Francisco de Paula. A dobradinha música/cinema sempre fez parte da vida de Branco, que, com uma câmera portátil, registrou a trajetória da banda desde os seus primeiros meses de vida. No total, são mais de 100 fitas gravadas, a partir de 1986 que viraram um filme de longa metragem intitulado "Titãs - A Vida até Parece uma Festa", que retrata os 25 anos de carreira da banda, dirigido por ele e Oscar Rodrigues Alves, no ano de 2001
Na primeira interrupção de atividades dos Titãs, em 1994, Branco se juntou ao colega Sérgio Britto (tecladista e vocalista da banda) e à baterista Roberta Parisi e formou a banda 'Kleiderman', na qual cantava e tocava baixo. 
O grupo, de som pesado e letras agressivas, lançou pelo selo Banguela o disco Con el Mundo a Mis Pies. Em 2000, formou a banda S. Futurismo, apenas para se divertir. Porém, com o sucesso dos shows, o grupo se apresentou na Tenda Brasil da terceira edição do Rock in Rio, em janeiro de 2001.
No fim do mesmo ano, Branco lançou um projeto infantil: o livro/CD Eu e Meu Guarda-Chuva, que conta a história de Eugênio e seu inseparável guarda-chuva. O disco, com dez canções feitas em parceria com Ciro Pessoa (membro fundador dos Titãs que deixou o grupo antes mesmo do lançamento do primeiro CD), traz convidados em cada faixa, entre eles Arnaldo Antunes (outro ex-Titã), Elza Soares, Cássia Eller, Frejat, Toni Garrido e Marcelo D2.
A partir de 2009, Branco, que era apenas vocalista dos Titãs, tornou-se também o baixista oficial. Desde 2002, com a saída de Nando Reis, o baixo havia sido assumido por Lee Marcucci, integrante do grupo Rádio Táxi, apesar de Branco ter tocado o instrumento eventualmente. 
Desde 2017, apresenta, com o locutor e músico Zé Luiz, o ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Walter Casagrande e o escritor Marcelo Rubens Paiva, o programa de rádio Rock Bola, da rádio 89 FM a Rádio Rock, que mistura música, futebol e humor. Quando sua agenda com os Titãs o impede de participar, seu filho Bento assume seu lugar.
Branco é atualmente casado com a atriz Ângela Figueiredo. O casal tem dois filhos: Bento (nascido em 1991; guitarrista da banda Sioux 66) e Joaquim (nascido em 1999). 
Neste sábado, 25 de janeiro, Branco Mello aterrissa em Aracaju acompanhado dos parceiros musicais, Sergio Britto e Tony Bellotto, para única apresentação do show 'Titãs Trio Acústico', no Teatro Tobias Barreto, às 21h, onde o grupo está seguindo turnê pelo Brasil relembrando o repertório do CD Acústico MTV. 
Mas antes da memorável apresentação, Branco Mello deu uma palavrinha com o BACANUDO.COM e você confere abaixo.
 
*Meu livro – "Macunaíma", de 'Mário de Andrade'.
*Meu filme – "Tempos Modernos", dirigido por Charlie Chaplin.
*Minha música – "Cabeça Dinossauro", do 'Titãs'.
*Minha cidade – São Paulo.
*Minha cara – Limpa.
*Minha bebida – Água.
*Minha comida - Pasta.
*Minha estação do ano – O outono.
*Meu paraíso – O lar.
*Minha fraqueza - Pizza.
*Meu pecado – Alguns.
*Meu vício –  Café.
*Meu medo - Da ignorância.
*Minha flor  - Orquídea.
*Meu esporte – Futebol.
*Meu lazer – Em família.
*Minha etiqueta - Educação.
*Meu cheiro – Do verde.
*Meu ídolo – 'João Gilberto'.
*Meu sonho – De justiça. 
*Minha inspiração – Teatro/Cinema.
*Meu arrependimento – Sem arrependimentos.
*Meu compositor – 'Nino Rota'.  
*Meu restaurante – DE comida natural.
*Minha paisagem – Céu aberto.
*Minha indiferença – Para a inveja.   
*Meu exagero - São muitos.
*Minha impaciência - Para fila.
*Meu lugar no mundo – Em lugar nenhum.
*Meu lugar na casa – Na sala.