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Brasil cria plástico que inativa o novo coronavírus

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(Foto: Reprodução)


 
Maçanetas, botões de elevadores e até telas de celulares sensíveis ao toque não poderão mais transmitir o novo coronavírus devido a um plástico adesivo desenvolvido no Brasil, que pode inativar o SARS-CoV-2 em minutos por contato. Segundo o estudo divulgado na última terça-feira, 15 de setembro, o material feito de polietileno e com micropartículas de prata e sílica (óxido de silício) na sua estrutura, se mostrou capaz de eliminar 99,84% das partículas do novo vírus após dois minutos de contato.
 
Lançado pela empresa Promaflex, especializada na produção desse tipo de películas, o material foi desenvolvido pela companhia Nanox com o apoio do programa de investigação inovadora para pequenas empresas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
 
As normas técnicas que medem a atividade antiviral em plásticos e outras superfícies não porosas estabelecem que o material deve confirmar essa ação em pelo menos quatro horas.
 
Testes que seguiram a norma ISO 21702:2019, realizados no laboratório de biossegurança de nível três (NB3) do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, mostraram que o material desenvolvido pode eliminar o vírus muito mais rápido.
 
Os resultados indicaram uma redução de quase 100% nas cópias do SARS-CoV-2 que estiveram em contato com amostras do plástico adesivo após dois minutos de exposição ao material.
 
A fabricante do plástico com o aditivo recomenda, porém, o seu uso por até três meses, para evitar o desgaste do material por contato excessivo.
 
(Fonte: Notícias Ao Minuto)